Dois fotógrafos do jornal Le Parisien tomaram tiros de Flash-ball enquanto cobriam a situação na Champs Elysées. O primeiro foi atingido na nuca e o segundo no joelho.
Redação
A manifestação dos Coletes Amarelos de Bordeaux começou às 14h na praça da Bourse e foi acompanhada por uma marcha de estudantes contra o aumento das taxas de inscrição para estrangeiros. Ela reuniu vários milhares de pessoas, espalhadas em diferentes pontos do centro da cidade. Começou num clima ameno. Quando chegaram a Pey Berland, por volta de 15h30, os manifestantes foram submetidos a bombas de gás lacrimogêneo da parte das forças da (...)
Novamente neste sábado as multidões revoltosas de coletes amarelos contra o governo Macron e um conjunto amplo de reivindicações operárias e populares. Absurdamente, o "forte" Macron desferiu uma repressão violentíssima contra os trabalhadores e jovens franceses, resultando nesse conflito mais de 1000 presos, o dobro da semana passada. Nós do Esquerda Diário nos somamos à luta dos franceses e exigimos liberdade imediata a todos os presos políticos de (...)
Sem respeitar o governo, já são milhares de manifestantes em Paris, caminhando pela Champs-Elysées devido ao chamada dos Coletes Amarelos [Gilets Jaunes, em francês]; mas, também, de Saint-Lazare ao Boulevard Haussmann, à chamada do Comitê Adama Traoré [criado para pedir justiça ao assassinato de um jovem negro], o coletivo LGBT “le clap" e um coletivo de trabalhadores ferroviários. O terror do governo, que foi repetido pela mídia, não teve o efeito (...)
Ainda que o movimento dos “coletes amarelos” tenha que se ampliar e se radicalizar na França, sua influência começa a se espalhar para o resto da Europa. Nos Países Baixos, na Bélgica e na Bulgária, a cólera contra os políticos a serviço dos mais ricos se propaga sob a forma de “coletes amarelos”.
Vários vídeos e fotos estão circulando. Pela primeira vez, em Paris, vemos 13 toneladas de blindados a postos. Painéis de madeira cobrem completamente as lojas ao redor. Constrói-se um clima de ansiedade para provocar e, ao mesmo tempo, deslegitimar os manifestantes.
Em Saint Lazare, apesar das muitas provocações policiais, a caminhada dos ferroviários parou para se ajoelhar, mãos atrás da cabeça, para homenagear e se solidarizar com os estudantes de Mantes-la-Jolie, vítimas da repressão policial.
O esquerda diário estará acompanhando e noticiando em primeira mão os principais acontecimentos no 4° dia de protestos dos coletes amarelos em LUTA contra o governo Macron, para que os trabalhadores não paguem pela crise.
Os caminhões-pipa estão nas ruas para reprimir os coletes amarelos, trabalhadores e estudantes. Veja vídeo ao vivo da manifestação perto do Boulevard des Italiens, onde os caminhões-pipa se precipitam contra a passeata reunindo os grupos que partiram da Saint-Lazare. Um correspondente no local, um professor universitário, enviou este vídeo.
Desde 2016, navio já realizou o resgate de mais de 30 mil imigrantes e refugiados no Mar Mediterrâneo na rota desde a costa da Líbia. Estima-se que somente em 2018 mais de 2 mil pessoas morreram nas travessias do Mediterrâneo.
Ela é acusada de violar as sanções comerciais impostas por Washington contra o Irã. Pode ser extraditada para os Estados Unidos.
Em mais um escandaloso episódio de violação à privacidade dos usuários, Parlamento Britânico publicou 250 páginas de e-mails nos quais Zuckerberg e outros diretores discutiam como faturar com os dados de usuários que possuíam, cobrando de algumas grandes empresas o acesso a essas informações.
Desde o “terceiro ato” da revolta contra Macron e seu governo, a situação mudou drasticamente. A palavra de ordem “Macron, démission!” [Fora Macron!] se juntou um “Todos juntos!” em praticamente toda a França, colocando, assim, tanto o problema dos meios para conquistarem suas demandas, quanto a questão de por quem deve ser substituído o Júpiter caído.
Corrente Comunista Revolucionária, no NPA da França
Com um discurso abertamente xenófobo, misógino e reacionário o partido da extrema direita espanhola, Vox, defende a revogação da lei “local” contra a violência de gênero na Andaluzia, sul da Espanha.
Boris Lefebvre
Os sindicatos da policia pediram ao executivo francês que ponham a disposição mais efetivos ao Exército frente a nova mobilização marcada para o próximo sábado.
Diego Sacchi
A explosiva mobilização dos "coletes amarelos" impuseram uma derrota a Macron, e indicam um caminho para os trabalhadores brasileiros contra os ajustes de Bolsonaro.
Esquerda Diário