Enquanto a atenção popular está voltada à Copa, Câmara dos Deputados se aproveita e quer, às escondidas, votar amanhã, quarta-feira (4), o reacionário projeto Escola Sem Partido em todo o país, tentando criminalizar professores e transformar a escola em espaço de censura e perseguição política.
terça-feira 3 de julho de 2018 | Edição do dia
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para “afastar a possibilidade de oferta de disciplinas com conteúdo de ‘gênero’ ou ‘orientação sexual’ em escolas de todo o país.
O texto é do relator/deputado Flavinho (PSC-SP), que quer impor a proibição de debates políticos e ideológicos nas salas de aula, incluindo nisso debates sobre teorias socioculturais e econômicas.
O que está por trás deste projeto, que tenta criminalizar professores e educadores é a censura e a perseguição política.
Esse programa é parte de um avanço ideológico à direita em todo o país, que tem como cara Bolsonaros e MBLs que se mobilizam para aprovar esse absurdo nas cidades país afora.
Em meio a Copa, enquanto os olhos da população estão voltados para o megaevento, querem passar este projeto em todo o país nesta quarta, às pressas.
Os trabalhadores, os estudantes e a população precisam lutar contra esse ataque. Todos os sindicatos precisam urgentemente mobilizar suas categorias, principalmente os dirigidos pela CUT e CTB e CNTE, que engloba todos os trabalhadores da educação do país, e convocar para quarta-feira uma ação que impeça a votação do projeto e impedir mais este avanço da direita.