Desde a noite da ontem, o protesto e a faixa da Faísca Revolucionária em defesa do piso da enfermagem e contra Luis Roberto Barroso vem tendo destaque na mídia. Mas quem é a Faísca Revolucionária?
Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria
quinta-feira 13 de julho de 2023 | Edição do dia
A Faísca Revolucionária é
um grupo de jovens estudantes e trabalhadores. Nascemos em 2016, já na luta contra o golpe institucional, e por isso lembramos bem que Barroso e todo o STF apoiaram essa medida que abriu caminho para a Reforma Trabalhista e a própria ascensão do bolsonarismo.
Desde que nascemos, somos uma juventude que batalha pela independência no movimento estudantil. Ou seja, batalhamos por um movimento que não esteja junto de setores da burguesia e nem junto das Reitorias, pois são exatamente quem promove cortes no orçamento da educação, quem implementa a terceirização nas universidades e quem ataca a permanência estudantil.
Defendemos que o movimento estudantil deve estar sempre junto dos trabalhadores de dentro e de fora das universidades em suas lutas. Por isso, estamos sempre nas greves e manifestações de diversas categorias, e também construímos comitês de apoio e redes de solidariedade nas universidades.
Participamos do movimento estudantil como parte de construir a revolução e a derrubada do capitalismo. Nos inspiramos em Marx, Engels, Lênin, Rosa Luxemburgo e também em Trotski, como aquele que lutou por toda a vida em defesa da Revolução e do socialismo, mesmo sendo perseguido por fascistas, pelos imperialistas e pelo stalinismo.
Lutamos pelos direitos das mulheres, dos negros, LGBTQIAP+, indígenas e de todos os grupos oprimidos. Nos enfrentamos com os reformistas e conciliadores, sempre dispostos a rifar os direitos desses grupos para manter suas alianças com a burguesia, e com o conservadorismo do stalinismo, que reivindicam uma tradição que proibiu o aborto na URSS e perseguiu a população LGBTQIAP+.
Somos uma juventude comunista, trotskista e revolucionária, impulsionada pelo Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT) e queremos o fim de toda opressão e exploração. Atuamos juntos com o Pão e Rosas, grupo internacional de mulheres, em defesa de um feminismo socialista, do Nossa Classe, agrupação de trabalhadores presente em várias categorias, e construímos o Esquerda Diário, um jornal digital que dá voz às lutas e que está presente em 14 países.
