22 de Setembro foi dia de mobilização de várias categorias em Belo Horizonte, que reuniu mais de 10 mil pessoas na rua da capital contra os ataques à educação e à saúde.
quinta-feira 22 de setembro de 2016 | Edição do dia
O dia 22 de Setembro foi dia de luta e paralisação nacional contra os cortes à educação, contra as reformas da Previdência e Trabalhista, contra o PL 257, a PEC 241 e o PL 4567 e rumo à construção de greve geral. O ato unificado foi chamado pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, além das centrais sindicais CUT, CTB e Conlutas, e contou com a participação de professores municipais e estaduais, bancários em greve, professores, servidores, estudantes e técnicos administrativos da UFMG (os últimos também em greve há 31 dias) e movimentos por moradia e terra.
A manifestação teve início na praça da estação, às 9 da manhã, e arrastou mais de 10 mil pessoas até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde ocorreu uma audiência pública sobre a PEC 241, às 14h.
Durante a concentração na praça da Assembleia, houve repressão, provocações da Polícia Militar e revistas aleatórias, além da prisão sem nenhum motivo de um adolescente e uso de gás de pimenta contra os manifestantes.
Flavia Valle, candidata a vereadora da cidade de Contagem, esteve na manifestação e declarou ao Esquerda Diário que “O dia de paralisação hoje mostrou que há grande disposição de luta dos trabalhadores contra os ataques do governo golpista do Temer. E mostrou também que há disposição da juventude de lutar por seus direitos e acompanhar os trabalhadores numa luta conjunta. Para isso, precisamos ter assembleias de base em todas as categorias para preparar uma grande paralisação estadual e nacional, parando os serviços e também a produção.”