A manifestação foi organizada pela Coalizão Negra por Direitos e se opôs à política de Jair Bolsonaro e João Doria. As principais reivindicações foram de auxílio-emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, vacinas para todos e também se opuseram à autonomia do Banco Central.
quinta-feira 18 de fevereiro de 2021 | Edição do dia
(Foto: Reprodução/ Facebook Movimento Negro Unificado - São Paulo)
O ato se concentrou em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista. Eles levavam faixas com suas reivindicações e também marmitas vazias, simbolizando a possibilidade de inúmeras pessoas passarem fome sem o auxílio neste período de crise econômica e sanitária.
Além de organizações de juventude e do movimento negro, estiveram presentes no ato vereadoras como Elaine Minero, do Quilombo Periférico (PSOL), e Paula Nunes, da Bancada Feminista (PSOL).
As reivindicações de vacinas para todos e de prorrogação do auxílio-emergencial neste momento são bastante importantes, onde o Brasil atinge a maior média móvel de mortes desde o início da pandemia e os estoques de vacinas estão zerados em diversas cidades, e o governo propõe um auxílio de R$ 250.
Todas as organizações classistas e combativas precisam assumir pra si a batalha contra a passividade das centrais sindicais colocando de pé um forte polo antiburocrático da esquerda que exija medidas concretas de luta a partir de assembleias, reuniões de base e ações como manifestações de rua e greves, e lutar por uma saída dos trabalhadores para crise.
Através da luta contra cada reforma que já foi aprovada, é possível arrancar um auxílio em um valor suficiente para sustentar uma família, que deveria ser de 2 mil reais, a renda média no país antes da pandemia, e que esse auxílio venha sem nenhuma contra partida de ajuste fiscal e ataque aos trabalhadores, como querem Bolsonaro, Guedes e o Congresso.