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NOVO PACOTE DE ATAQUES | Para aprovação de novo auxílio emergencial, Guedes e Congresso querem atacar servidores

Nesta sexta-feira (12), Paulo Guedes e os presidentes da Câmara e Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, reuniram-se para articular um plano que subordine um novo auxílio emergencial à redução de gastos públicos, incluindo educação, saúde e salários de servidores públicos.

sexta-feira 12 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Luiz Macedo/Câmara dos Deputados

Esse sucateamento dos serviços públicos estão dispostos na PEC do Pacto Federativo. Por si só, essa medida sucateia ainda mais os serviços públicos, contudo Guedes, Lira e Pacheco pretendem adicionar mais uma cláusula de calamidade, que permitirá o corte dos salários dos servidores públicos.

A aprovação ou recusa dessa PEC e sua cláusula, determina se milhões de brasileiros que sofrem com o desemprego, inflação e fome em meio à pandemia, vão ter acesso ou não ao auxílio emergencial de março até maio.

Sobre o novo auxílio proposto, leia mais: Com custo de vida subindo, governo quer auxílio de R$ 250 e para metade dos que recebiam em 2020.

“É fundamental que haja possibilidade de uma cláusula de calamidade pública nessa PEC do Pacto Federativo para que tenhamos condições de poder fazer a flexibilização necessária para que haja auxílio no Brasil”, chantageou Pacheco.

Essa condição imposta é uma manobra política do Governo e Congresso para colocar os setores mais pobres, que sofrem os impactos mais profundos da crise sanitária e econômica e necessitam do auxílio, contra trabalhadores do setor público, cotidianamente difamados pela grande imprensa e políticos da direita golpista e bolsonarista.

Bolsonaro e Paulo Guedes querem satisfazer os grandes capitalistas, banqueiros e especuladores da dívida pública, que são quem mandam no governo. O Governo e o Congresso pretendem intensificar ainda mais o sucateamento dos serviços públicos, já duramente atingidos com o Teto de Gastos, mantendo o desvio de verbas públicas para o bolso dos especuladores da dívida pública, ilegítima, ilegal e fraudulenta, cuja propriedade se concentra na mão de investidores imperialistas.

Coluna: O que explica a força do centrão?

Governo Bolsonaro e Congresso servem ao mercado financeiro

A esses investidores servem conjuntamente o Governo Bolsonaro e Congresso, mas também os opositores de ocasião Judiciário e a Globo golpistas, que estão de mãos dadas com os bolsonaristas para intensificar o sucateamento dos serviços públicos e ataques aos servidores.

O governo dos capitalistas respondem a crise sanitária e econômica do seguinte modo: por um lado, intensificam o teto de gastos para educação e saúde da população trabalhadora; por outro lado, se ajoelham para a responsabilidade fiscal com especuladores e banqueiros, que receberam o auxílio de 1,2 trilhões do Governo Bolsonaro em março do ano passado, e, em dezembro haviam lucrado R$ 53 bilhões em plena pandemia, assim como puderam demitir, cortar salários e direitos em plena pandemia, que já matou mais de 235 mil pessoas.

É preciso que os capitalistas paguem pela crise, e as riquezas que acumularam por anos através da exploração impiedosa da classe trabalhadora se volte para o combate científico e racional da pandemia, garantindo a vacinação para todos, da mesma forma a anulação do Teto de Gastos e da Lei de Responsabilidade Fiscal. Para isso, é preciso que a dívida pública seja anulada e todos os seus recursos sejam voltados primariamente ao combate da pandemia, assim como educação, transporte, e o conjunto de serviços públicos cotidianamente sucateados nos últimos anos.




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