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NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL | Com custo de vida subindo, governo quer auxílio de R$ 250 e para metade dos que recebiam em 2020

O projeto de Bolsonaro e Guedes, que deve funcionar como uma “PEC de guerra”, retoma o auxílio emergencial com o valor mais do que insuficiente de R$ 250, não contempla metade do número de beneficiados anteriormente e é financiada pelos ataques aos trabalhadores por medidas como a Reforma Administrativa.

sexta-feira 12 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil

Enquanto a conta de mercado de Bolsonaro ostenta R$15 milhões só em leite condensado, a população média sente arder no bolso a inflação dos alimentos. A crise política, econômica e sanitária que estourou no Brasil em 2020 aprofundou a precariedade da qualidade de vida da classe trabalhadora brasileira. O auxílio emergencial cumpre um papel de impacto imediato na pobreza, o fim do auxílio de 2020 escancara a crise econômica, agora com um crescimento de 2 milhões de pessoas na taxa da pobreza.

Nesta quinta-feira (11), em live do banco BTG, Paulo Guedes faz referência a proposta do governo federal de mais quatro parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 250 para metade do número de beneficiários das parcelas anteriores. Guedes ainda defende que seja um valor decrescente que do valor irrisório de R$ 250 passe para R$ 200. Além disso, a proposta desse novo auxílio deve ser incluída à proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo e funcionar como uma nova “PEC de guerra” para os momentos de excepcionalidade no país.

O governo federal estuda como voltar a promover uma política assistencialista, não por se comover com a agudização do índice de pobreza ou com a enorme massa de desempregados no país, mas sim em como a miséria escancarada nesse momento, que é consequência direta da gestão capitalista de Bolsonaro e Guedes, afeta as taxas de aprovação do presidente.

Leia mais: Guedes quer tirar R$20 bi dos trabalhadores, e não dos bancos, para novo auxílio emergencial




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