Em dia de Paralisação Nacional da Enfermagem, manifestações ocorreram com a presença de milhares de trabalhadores que exigem seu piso salarial. Sua mobilização, em defesa do piso, mostra o caminho para derrotar o bolsonarismo e para conquistar os direitos da classe trabalhadora.
quarta-feira 21 de setembro de 2022 | Edição do dia
Ocorreram manifestações em pelo menos 5 capitais, além da capital paulista, foram registrados atos também no Rio de Janeiro, no Recife, em Belo Horizonte, em Brasília, em Natal e em Salvador.
De um lado, vemos o STF, que se diz ’defensor da democracia’, atacando os trabalhadores da enfermagem, suspendendo a lei que garantia seu piso salarial, um direito arrancado na luta e que é atacado em um momento onde a população amarga na fome com a inflação nas alturas e desemprego.
Por outro temos Bolsonaro, o demagogo e negacionista preocupado com as eleições dizendo defender o piso, mas foi ele o responsável por quase 700 mil mortes no país, dentre várias delas de profissionais da saúde da linha de frente na pandemia.Além de, claro, seus filhos e base foram parte de votar contra a lei que institui o piso.
Por isso, exigimos o piso salarial já, junto da proibição imediata de quaisquer demissões e a revogação imediata de todas as reformas e privatizações, a começar pela reforma trabalhista.
As centrais sindicais precisam romper sua paralisia eleitoral, destinada a manter os acordos de Lula e do PT com a direita e os empresários, organizando a luta nacionalmente! Nessas eleições, para derrotar o bolsonarismo e os ataques, precisamos de um programa independente das e dos trabalhadores e anticapitalista para impulsionar a luta, não aceitaremos continuar pagando pela crise!
A professora Flavia Valle, candidata a deputada federal pelo Movimento Revolucionário de Trabalhadores, falou no ato de Belo Horizonte:
