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PRIVATIZAÇÃO DAS RODOVIAS | Junto às privatizações das rodovias, aumenta o número de mortos

As consequências do estado calamitoso das estradas são sentidas duramente pela população, em acidentes muitas vezes fatais.

quinta-feira 2 de agosto de 2018 | Edição do dia

As rodovias federais brasileiras chegaram, em 2017, com a classificação de regular, baixa ou ruim em 61,8%, sendo que, no ano anterior, essa classificação era de 58,2%.
A queda da qualidade das rodovias se deve principalmente à falta de manutenção, baixos investimentos e infraestruturas cada vez mais precárias. E a solução para esse problema certamente não é a privatização, tendo em vista que a qualidade das rodovias privatizadas também piorou, tendo uma taxa de classificação regular, baixa ou ruim de 25,6%, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

As consequências do estado calamitoso das estradas são sentidas duramente pela população, em acidentes muitas vezes fatais.

Entre os anos de 2007 e 2017 foram registrado 83.481 óbitos em todo o país, sendo Minas Gerais o estado com o maior número de mortes em rodovias nesse período. Foi registrado que 12.367 pessoas perderam suas vidas nas BRs mineiras entre os anos de 2007 e 2017, isso significa mais de 14% do total de mortos em rodovias no país. Os dados foram divulgados em junho desse ano pela CNT.

O estudo aponta que 3 dos 10 trechos mais perigosos de estradas federais estão em Minas Gerais. Em 2017, a BR-381 foi a rodovia que mais concentrou mortes, com 222 óbitos, seguida da BR-116 com 170 mortes e 145 mortes na BR-040.

Enquanto a população morre nas estradas, o governo Temer retira R$51 milhões das obras de duplicação da BR-381 e leiloa grandes malhas rodoviárias à Empresas, como CCR, EcoRodovias, Invepar e Arteris que controlam mais da metade das rodovias privadas.




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