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O debate sobre uma alternativa política independente no país e a campanha MRTnoPSOL também foi tema do encontro.

segunda-feira 31 de agosto de 2015 | 08:45

Os debates políticos também foram tema importante do Encontro de Mulheres e LGBT impulsionado pelo Pão e Rosas no último final de semana. Entre os temas que se debateram esteve a política nacional e as contradições do governo Dilma no tema dos direitos das mulheres. Além disso, com a presença da deputada nacional da Argentina Myriam Bregman e a fundadora do Pão e Rosas da Argentina Andrea D’Atri também se debateu os direitos das mulheres no país vizinho e uma perspectiva latino-americana para a luta contra o machismo, a partir do “fim de ciclo” de governos considerados pós-neoliberais e os desafios das lutas das mulheres conjuntamente a política nacional dos países.

Como parte disso, a necessidade da construção de uma alternativa política independente do governo Dilma e do petismo foi um ponto importante do encontro, apresentado por Diana Assunção, dirigente nacional do MRT. Nesse sentido, apresentou-se a relevância do PSOL hoje no cenário nacional e a campanha que o MRT veio impulsionando de entrada no PSOL, frente a negativa da direção nacional que ainda insiste em postergar essa entrada, que poderia fortalecer os debates para a emergência de uma alternativa política independente no país.

A partir da compreensão da importância desse tema e dessa campanha, centenas de mulheres e LGBT decidiram por tirar uma foto com a faixa “Pão e Rosas no PSOL”, como parte de fortalecer essa campanha e compreendendo que essas centenas de mulheres e LGBT com suas idéias revolucionárias seriam de enorme importância para o PSOL se renovar e se fortalecer como partido de luta contra o machismo, a LGBTfobia e as opressões.

Segundo Rita Frau, uma das coordenadoras do Pão e Rosas, “o encontro expressa a enorme politização do país e como é fundamental que os movimentos e agrupações de mulheres também tomem a frente do debate da política nacional. Nesse sentido, tiramos uma foto com centenas de mulheres e LGBT apoiando a entrada do Pão e Rosas e do MRT no PSOL e esperamos que a direção nacional reveja sua posição, confluindo com o sentimento de amplos setores de dentro e fora do partido que veem que fortaleceria muito as lutas das mulheres e LGBTs se essa força hoje presente no encontro estivesse dentro do PSOL”.




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