Nas redes sociais virou piada o "patriotismo made in USA" de Jair Bolsonaro. O presidente eleito já tinha batido continência para a bandeira americana e entoado "USA! USA! USA!" em visita aos EUA em outubro de 2017.
sábado 1º de dezembro de 2018 | Edição do dia
foto: Reprodução/Globo
Na última quinta-feira (29) Jair Bolsonaro recebeu John Bolton, assessor do presidente estadunidense Donald Trump. Na recepção, ao avistar o americano, Bolsonaro prestou continência:
Bolsonaro já tinha também prestado continência à bandeira americana:
Como as redes sociais não perdoam, foram muitas as piadas com o entreguismo da extrema direita bolsonarista. Um "patriota" que vai obedecer Trump e quer vender o país e nossas riquezas naturais. Os memes sentenciaram: "Bolsonaro bate continência para tudo que é americano".
Na mesma semana o seu filho Eduardo Bolsonaro, em visita aos EUA, foi fotografado com um boné escrito "Trump 2020":
Foto: Paola de Orte/Agência Brasil
Jair Bolsonaro já disse que Trump é um exemplo para ele e afirmou orgulhoso que "pelo que sei o Trump sabe que eu existo". Mas a subserviência não ficará só nas palavras e continências.
O presidente eleito e seu superministro Paulo Guedes já vêm anunciando a intenção de privatizar empresas brasileiras e favorecer a entrada do capital estrangeiro no Brasil. A "menina dos olhos" do capital estadunidense é a privatização da Petrobras e a exploração estrangeira do pré-sal brasileiro.
Bolsonaro também é defensor da Ditadura Militar de 1964, apoiada pelos EUA desde seus preparativos. Quer cortar gastos com áreas sociais para seguir pagando a eterna dívida pública que tira dinheiro do Brasil para dar a banqueiros e especuladores.
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