Afonso MachadoCampinas
quarta-feira 2 de setembro de 2020 | Edição do dia
O LEMA DOS CONSERVADORES É “ EDUCAR PARA CONTROLAR”
3 momentos da cultura dominante:
PRIMEIRO MOMENTO
SEGUNDO MOMENTO:
TERCEIRO MOMENTO:
Com a palavra, um escritor de esquerda:
- A Literatura Revolucionária precisa estar pronta para rebater a memória dominante e a cultura imperialista. Esta literatura precisa organizar a memória das lutas do proletariado.
“A característica mais incontestável da revolução é a intervenção direta das massas nos acontecimentos históricos(...) A história de uma revolução é, para nós, inicialmente, a narrativa de uma irrupção violenta das massas nos domínios onde se desenrolam seus próprios destinos." (Leon Trotski).
Herói: Ser humano que executa ações excepcionais, extraordinárias, que se fixam na memória coletiva.
MASSAS: Multidão, povo, aglomeração de pessoas
Se a história é feita pelas massas, por que as massas não surgem como heróis na maioria das histórias ?
Um paradigma estético: as representações literárias do herói coletivo.
Armadilha histórica: “o herói do trabalho “, expressão do Realismo Socialista que tanto idealizou, distorceu e falsificou a história da luta de classes. O Realismo Socialista não é realista e nem socialista.
Literatura revolucionária independente: livre, esteticamente aberta, politicamente definida e que não se sujeita a qualquer forma de dirigismo. Expressão consciente da história da luta de classes. Oposição ao fascismo.
Os protagonistas nos enredos das histórias revolucionárias: massas indígenas, populações negras sublevadas, os camaradas de Spartacus, Diggers, Levellers, Sans Culottes, Palmarinos, soldados do Exército Vermelho russo, Soviets, Camponeses alemães do século XVI, bruxas, hereges, desajustados, ferrados, mal pagos, enrangés de 1968, “ proletários de todo o mundo “ etc e tal.