quinta-feira 15 de agosto de 2019 | Edição do dia
O PTS, organização irmã do MRT e força que encabeça a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade na Argentina, se mobiliza em todo o país, como parte das manifestações convocadas por organizações sociais e setores do sindicalismo combativo contra o roubo que banqueiros e grandes capitalistas levam adiante contra o povo trabalhador.
Nathalia González Seligra, Alejandrina Barry, Alejandro Vilca, Lautaro Jiménez, Noelia Barbeito, Raúl Godoy, Alejandra Arreguez são algumas das referências políticas do PTS que saíram às ruas para rechaçar o tremendo ataque contra o salário operário que o governo Macri deixa correr, e que o kirchnerismo avaliza abertamente.
.@NathiGonzalezS y @AleBarry19 ahora en el Obelisco: acompañamos la protesta de movimientos sociales por salario. #FueraFMI #AumentoDeSalarioYa #ParoActivo pic.twitter.com/JW4YaQOqos
— PTS (@PTSarg) August 15, 2019
Marchando por las calles de #Mendoza junto al @sutemendoza y movimientos sociales contra el golpe económico de Macri y los grupos capitalistas que arruinan la vida de las familias trabajadoras. Mientras el peronismo avala como "razonable" la brutal devaluación de la moneda. pic.twitter.com/FlDpCtqxon
— Lautaro Jimenez (@LautaroJ_PTS) August 15, 2019
Estamos acompañando a las organizaciones sociales que enfrentan el hambre. Necesitamos un paro de 36 horas y un plan de lucha de las centrales sindicales junto a las organizaciones de desocupados, para unir a los trabajadores frente al ataque al salario que estamos sufriendo. pic.twitter.com/kah5ECOsSz
— Octavio Crivaro 💚✊🏻 (@OctavioCrivaro) August 15, 2019
A esquerda propõe 3 medidas urgentes para enfrentar o roubo feito pelos banqueiros e grandes empresários
Estas são propostas da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT, pela sigla em espanhol), da qual faz parte o PTS, junto ao PO e a IS.
1. Acabar com os aumentos nos preços de luz, gás, água e transporte e voltar aos valores de 2016
Nestes quase 4 anos de governo Macri na Argentina, algumas tarifas subiram até 3700%. Com a nova subida do dólar, elas voltarão a subir. O povo trabalhador não pode seguir pagando essa crise.
As tarifas têm que voltar a seus valores de 2016. Este roubo aos bolsos das maiorias populares tem que acabar. Um roubo do qual se beneficiam os grandes empresários amigos do poder, como Mindlin ou Caputo. Que sejam eles a pagarem pela crise!
2. A cada ponto de subida dos preços, um ponto de aumento salarial
Com a nova desvalorização do peso argentino, após eleições primárias e a derrota contundente de Macri, os salários da classe trabalhadora seguirão afundando. Enquanto os grandes empresários fazem negócios milionários, o poder aquisitivo das famílias operárias cai.
É preciso impor que o salário aumente com a inflação. Para cada ponto de aumento dos preços tem que haver um ponto de sumida nas rendas salariais. Nenhum trabalhador, aposentado ou pensionista deve receber menos do que o que o valor atualizado do que é necessário para uma vida digna (a chamada cesta familiar, na Argentina).
3. Tomar as empresas que fechem ou demitam. Não pode-se perder nenhum posto de trabalho.
É urgente garantir os postos de trabalho. Os empresários já começaram a fazer suspensões. As demissões virão em sequência caso esta crise siga.
Não pode-se permitir a perda de nenhum posto de trabalho. Os trabalhadores e trabalhadoras têm que tomar para si toda empresa que feche ou demita. A crise não pode cair sobre as costas do povo trabalhador.
A esquerda propõe essas medidas urgentes para enfrentar a crise. A CGT, o moyanismo e as CTAs [principais direções sindicais da Argentina] têm que convocar a mobilização por estas e outras demandas. É urgente uma paralisação nacional ativa de 36 horas e um plano de luta para enfrentar a catástrofe que nos ameaça. Não se pode deixar passar um minuto a mais. Cada minuto perdido é um posto de trabalho a menos.
Temas