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Unicamp | A greve da USP mostra o caminho para enfrentar a precarização e as privatizações de Tarcísio

Na última terça-feira (19/09), os estudantes da USP em assembleia geral entraram em greve para lutar contra a precarização do ensino, impulsionados pela ação autoritária de Paulo Martins, diretor da FFLCH, que queria fechar os prédios da faculdade contra os piquetes dos estudantes da letras, que neste momento lutam por contratação de professores e contra a precarização que vem avançando cada vez mais na universidade, que são parte do projeto de precarização e privatização do bolsonarista Tarcísio.

domingo 24 de setembro de 2023 | Edição do dia

No último período na Unicamp, vimos a luta contra a precarização da universidade também ser embandeirada pelos trabalhadores, que ainda seguem em greve contra o ponto eletrônico, também pelos estudantes do instituto de artes que lutam há anos contra a precarização dos cursos, a falta de professores e espaços adequados para as aulas. Assim como na luta contra o avanço da terceirização e a precarização que os bandejões vem sofrendo desde a entrada da soluções que emplacou o movimento estudantil no ano passado e também com o bandejão da moras, que escancara a irracionalidade de não haver bandejão aos finais de semana.

Aqui na Unicamp o reitor também vem seguido a cabo a cartilha de Tarcísio, com o avanço da terceirização, a perseguição a trabalhadores e estudantes e agora na parceria com a Polícia Militar racista e assassina do governador de São Paulo. Por isso a luta aberta pelo o movimento estudantil da USP, pode e deve ser um exemplo de como enfrentar todos esses ataques, que partem de reitorias diferentes, mas que seguem a mesma política do privatista Tarcísio que agora também busca rifar o serviço público , vendendo o Metrô, a CPTM e a Sabesp.

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Precisamos lutar pela unificação das nossas lutas, com as em andamento para no dia 03 de outubro, dia que está sendo chamado uma greve unificada contra o Tarcísio, o movimento estudantil da Unicamp também se colocar na linha de frente contra esse projeto burguês de universidade e contra toda a precarização do serviço público e as privatizações que só servem para o lucro dos capitalistas.

Por isso precisamos desde já construir desde as bases esse dia, com assembleias para que os estudantes da Unicamp possam tomar essa luta em suas mãos. Para isso é fundamental que as entidades estudantis como os centros acadêmicos e o DCE, construam efetivamente junto a base esse dia 3 de outubro, que pode vir a ser uma demonstração de força contra o bolsonarista Tarcísio, colocando os métodos da nossa classe a frente para enfrentar a extrema direita e barrar todo o projeto de sucateamento e privatização, sem nenhuma confiança nas reitorias ou nos governos, chamando uma forte paralisação dos estudantes para se somarem à essa luta.

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