Hoje, foram realizadas panfletagens nos ônibus e na manifestação na região do Ouro Verde, em Campinas, e a Faísca recolheu depoimentos de denúncia por parte de duas trabalhadoras do caráter do trabalho terceirizado de duas empresas diferentes na periferia da cidade, que contam com disposição imensa contra o tratamento humilhante dos patrões com os trabalhadores. Confira aqui os depoimentos.
sexta-feira 30 de junho de 2017 | Edição do dia
Junto aos trabalhadores, estudantes secundaristas e universitários estiveram na região do Ouro Verde de Campinas para realizar uma ação em uma importante avenida na cidade, como visto na matéria "Professores da rede e estudantes da Faísca saem às ruas em Campinas contra as reformas"
"É como eu falei, é humilhação mesmo. A gente levanta de manhã cedo pra trabalhar, o patrão não dá valor no serviço da gente. A gente é muito humilhado, se bem que esse é meu trabalho, sou muito humilhada, sou diarista, sofro muito dentro da empresa, sou muito humilhada. Vale a pena vocês se manifestar, viu? Sempre gostei de ver manifestação. Se puder, faria tudo de novo!"
A disposição das trabalhadoras para barrar os ataques é exemplar e deve ser contagiante para derrubarmos as reformas e o próprio Temer. Elas destacam as condições que são tratadas nas empresas terceirizadoras de serviços de limpeza e cuidado com idosos.
"Tá demais, a gente entra dentro dos ônibus e eles não tá nem aí se de pagar passagem, humilhação de todo lado, por isso fazemos greve na verdade mesmo. Tem que continuar fazendo greve pra sempre."