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Temer e seu amigo homofóbico Feliciano convocam a ’pacificação’ do país

domingo 25 de setembro de 2016 | Edição do dia

O golpista Temer lançou sua piedosa proclamação pela pacificação do país pela enésima vez, para convencer os trabalhadores e jovens de não oporem-se às reformas draconianas no regime trabalhista, previdenciário e educacional que vem anunciando. Mas agora, tem a seu lado o racista e homofóbico Marco Feliciano (PSC), seu "velho amigo e companheiro de lides políticas".

Feliciano, em sua fala, diz que o peemedebista é um "homem temente" que foi vítima de "mentiras", incluindo um boato de que era um "satanista".

Em um momento de oração, Feliciano disse que "o espírito que divide o país está sumindo" e que um "tempo de unidade" vai começar.

"Nós todos, eu e o pastor Marcos Feliciano, queremos fazer uma religação dos brasileiros. E, para tanto, é preciso muita oração. É preciso que estejamos empenhados nessa tarefa", diz Temer.

Acusado de agressão física, assédio sexual e tentativa de estupro por uma militante de seu partido, Feliciano (que foi chefe da Comissão de Direitos Humanos e Minorias no governo Dilma) é uma criatura grotesca odiado pelas mulheres, negros e LGBTs e é a cara do governo golpista. Disse em seu Twitter que "a podridão dos sentimentos dos homossexuais levam à rejeição", "Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé, isso é fato. Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome...", "Nunca me passou pela cabeça dirigir a Comissão de Direitos Humanos, mas com tanto ataque, me deu até vontade", entre outras atrocidades fundamentalistas contra direitos elementares da população. Aprova a reforma trabalhista e é incansável defensor de outro "amigo" da turma golpista: o degenerado Jair Bolsonaro.

Não se pode ter dúvida sobre o tipo de "pacificação" de deputados como Feliciano, que votaram o golpe institucional em nome de "Deus, da família e das Forças Armadas": a imposição dos mais reacionários dispositivos institucionais contra os direitos da população negra, das mulheres e dos LGBTs, sendo parte da tropa de choque ideológica de Temer contra os trabalhadores.




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