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HOMOFOBIA EM SALA DE AULA | Professor da EEFE da USP diz em aula que problema na tireóide pode causar “homossexualismo”

quinta-feira 26 de outubro de 2017 | Edição do dia

Circula nas redes a denúncia feita ao professor Antonio Carlos Simões, docente na Escola de Educação Física e Esportes (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP). Ele é responsável pela discplina "Dimensões Psicológicas da Educação Física e do Esporte" na graduação e "Comportamento Humano no Esporte e no Exercício Físico: Dimensões Biopsicossociológicas" na pós-graduação, de acordo com o site da instituição

Uma foto tirada por um dos alunos do conteúdo exposto na aula de Simões mostra uma imagem de Powerpoint utilizada pelo docente. Nela, estão retratados supostos efeitos nocivos que ocorreriam em consequência de distúrbios da glândula tireóide.

Um dos efeitos "patológicos" (doença) que poderia ser causado por uma deficiência na tireóide, segundo Simões, seria o "homossexualismo" (sic). O docente utiliza o termo abolido oficialmente há décadas pela medicina, com o sufixo "-ismo", associado a doenças, para se referir à homossexualidade.

Além disso, outras supostas características fisiológicas que o docente provavelmente associa ao "homossexualismo" e decorrentes da deficiência na tireóide são apontadas, tais como a "desvirilização dos homens" e a "masculinização das mulheres".

É emblemático que a universidade mais conceituada do país, tratada como um "centro de excelência" permita que se exponha conteúdos pseudo-científicos e de caráter abertamente homofóbico nas disciplinas da área de saúde.




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