sexta-feira 12 de janeiro de 2018 | Edição do dia
FOTO: apologia à tortura encontrada em vídeo produzido pelo Direita São Paulo.
Participantes do grupo Direita São Paulo seguem fazendo apologia à tortura e ameaçando militantes de esquerda através do Facebook. O grupo de fascistas, mesmo que tentou barrar Judith Butler e defendeu Bolsonaro quando este fazia apologia ao estupro, agora mostra novamente ao que servem: a pior escória fascista, defensor da tortura da ditadura militar.
Os comentário foram deixados no post de facebook do Esquerda Diário, aonde denunciávamos suas ameaças à militantes de esquerda durante o Carnaval de SP.
Os comentários apologistas da tortura enojaram nossos leitores, gerando muitas respostas aos fascistas, que não passarão! Em um deles, um integrante do Direita São Paulo mostra o que seria a "letra" do seu "bloco" (bando fascista) chamado "Porão do DOPS":
Este degenerado chega a mencionar o rato, utilizado nas torturas contra qualquer um que se opusesse ao regime militar. Em seguida, outra música que comemora o assassinato de Che Guevara pelas tropas da ditadura Boliviana:
Em seguida, outro comentador mostra que eles nem mesmo gostam do Carnaval, a ideia toda é mesmo fazer apologia da tortura e ameaçar militantes da esquerda. Abaixo deste, outro reivindica o reacionário MCC, movimento de caça aos comunistas, bandos mercenários formado por filhos da elite privilegiada em defesa dos corruptos ditadores brasileiros:
E para completar, um terceiro reivindica o assassinado do jornalista Vladimir Herzog pelo regime militar brasileiro:
Por fim, defendem Bolsonaro, apologista da tortura defensor de Ultra e de muitos outros, além de ter enriquecido com a política chegando a ter dezenas de imóveis, tudo com o apoio destes fascistóides.
Enquanto fazem apologia à tortura, o estado de São Paulo finge que não existem. Afinal, muitos destes reacionários são eleitores de Dória e Alckmin. A repressão da polícia, que anda de braços dados com os fascistas, só recai sobre as manifestações dos trabalhadores e da esquerda.
É inaceitável este tipo de liberdade com que grupos fascistas, que se acham no direito de invadir reuniões, proibir palestras ou mostras artísticas, tenham todo espaço para defender a tortura. A apologia da tortura, no caso, é um crime hediondo, mas as leis só são voltadas contra os trabalhadores, e não com os netos e bisnetos de generais que tanto lucraram com a ditadura.
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Por isso é preciso que os trabalhadores e a esquerda sejam os que vão dar um basta nestes reacionários, com a organização e autodefesa em cada local de trabalho e estudo. Fascistas não passarão!