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PARALISAÇÃO 19F | Manifestação bloqueou avenidas em Tirol em Natal

Como parte das atividades do Dia Nacional de Luta, ocorreu uma manifestação nesta tarde em Natal, capital do Rio Grande do Norte.

segunda-feira 19 de fevereiro de 2018 | Edição do dia

(Foto: G1)

Na tarde desta segunda-feira, Tirol teve algumas ruas fechadas por uma manifestação convocada pelas centrais sindicais, de estimativa de 400 pessoas. Com muitas bandeiras, as vozes reais que mais se fizeram escutar foram as dos servidores estaduais da saúde e da UERN, que estão em greve há mais de 90 dias. Os servidores municipais da saúde também estavam, com greve indicada para o início de março.

O estado do Rio Grande do Norte atravessa uma gravíssima crise, na qual os servidores estaduais estão há 24 meses recebendo salários atrasados enquanto o judiciário recebe pagamentos milionários de regalias. O desemprego bate os 20% e para participar do Plano de Ajuste Fiscal do golpista Temer, o governador Robinson Faria quer aplicar o Plano da Morte, até mesmo privatizando empresas.

Queremos expressar aqui também nossa solidariedade às famílias que tiveram de deixar suas casas pelos danos causados pela chuva no último fim de semana em Parnamirim, município vizinho a Natal. É responsabilidade da prefeitura e do governo do estado.

As manifestações em todo o país contra a reforma da previdência foram a expressão da potencialidade e da disposição de luta dos trabalhadores, por um lado. Por outro lado, demonstraram a traição das centrais sindicais como Força Sindical e a UGT, que não mobilizaram e abortaram paralisações previamente votadas, com nenhuma luta dada pela CUT contra isso. Dessa maneira, o que se expressou foi a traição por parte daquelas centrais combinada à estratégia de desgaste da CUT, que impede que os trabalhadores se organizem a partir das bases para realizar uma verdadeira greve nacional capaz de barrar os ataques. É preciso organizar uma poderosa força que dê a batalha por recuperar nossos sindicatos das mãos dessas burocracias para as mãos dos trabalhadores.

Aqui, assim como em todo o Brasil, é mais do que hora de impormos a construção de uma greve geral, exigindo e denunciando as centrais sindicais preocupadas apenas com os próprios umbigos, enquanto a classe trabalhadora e a juventude pagam a crise. E cercar de solidariedade a luta dos servidores estaduais da saúde e da UERN, trabalhadores na linha de frente da luta contra os ataques.




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