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Palestina Livre! | Forte marcha pelo fim do genocídio contra o povo palestino toma as ruas em Buenos Aires

A capital argentina se somou aos impressionantes atos de solidariedade que percorrem o mundo com uma importante mobilização próxima ao Congresso Nacional, convocada com a palavra-de-ordem “Pelo fim do genocídio contra o povo palestino!” por diversas organizações de direitos humanos, movimentos sociais, sindicatos e organizações políticas, denunciando os milhares de assassinatos que estão sendo cometidos diariamente em Gaza pelo Estado de Israel.

sexta-feira 3 de novembro de 2023 | Edição do dia

O PTS, partido irmão do MRT na Argentina e impulsionador da rede internacional do Esquerda Diário no país, teve participação destacada na mobilização, colocando seus 4 deputados nacionais à frente: Myriam Bregman, Nicolás del Caño, Alejandro Vilca e o recém eleito Christian Castillo, além da sua nova vereadora pela capital, Andrea D’Atri, referência do movimento de mulheres, entre outras figuras políticas da esquerda classista e anti-imperialista.

Após a marcha, Myriam Bregman e Christian “Chipi” Castillo conversaram com jornalistas do canal C5N, expressando o repúdio ao genocídio levado a cabo pelo Estado sionista de Israel. Bregman mencionou as mobilizações que estão ocorrendo em cidades de todo o mundo, como Nova York, Londres, Jacarta e outras “onde dizem não ao genocídio contra o povo palestino, pelo fim dos bombardeios”.

Além disso, destacou que já ocorreram mobilizações na Argentina e que esta foi a maior: “estamos participando com Christian Castillo, Nicolás del Caño e todos os meus colegas. Mas não existe só a esquerda, aqui estão Nora Cortiñas, Adolfo Pérez Esquivel, sobreviventes da ditadura militar” e que a Argentina começa a entrar em sintonia “com as enormes mobilizações que estão ocorrendo em todo o mundo”. Myriam, que é de origem judia, foi duramente atacada e ameaçada em uma campanha difamatória pela direita pró-sionista após sua intervenção no debate eleitoral argentino, onde se solidarizou com as vítimas civis do 7 de outubro mas também com os palestinos assassinados pela política colonial de Israel, denunciando que este Estado é o promotor da violência sistêmica e que levaria adiante a política de “castigo coletivo” verdadeiramente genocida que vemos hoje.

Bregman mencionou os números deste genocídio: “15 pessoas morrem a cada hora na Faixa de Gaza, e a maioria são crianças”. Denunciou também os bombardeios de hospitais e campos de refugiados, os crimes contra jornalistas e acrescentou que “outros governos da região romperam relações diplomáticas com o Estado de Israel, chamaram de volta seus embaixadores e estão tomando medidas enérgicas”.

Por sua vez, Chipi Castillo destacou que “o genocídio tem o aval dos Estados Unidos, mas que apesar disso na ONU a votação foi conclusiva. Mais de 120 países são a favor do cessar-fogo e apenas 14 foram contra”. E acrescentou: "é uma limpeza étnica... já está somando quase o número de mortes palestinas ocorridas entre 2000 e 2023. Da nossa parte, o que podemos fazer é promover a mobilização popular. Hoje a comunidade palestina, a Federação de entidades árabes, estiveram nesta mobilização.” Chipi concluiu transmitindo que é preciso continuar a construir fortes mobilizações para acabar com o apartheid sionista e para que o povo palestino tenha o direito à autodeterminação.




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