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Filha de Villas Bôas tem cargo com Damares, ganha R$10.000, mas não se sabe se ela comparece

Apesar de nunca ter aparecido ou mencionado o cargo, desde novembro de 2019, Adriana Haas Villas Bôas, filha do general Eduardo Villas Bôas, está lotada como assessora do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, na Coordenadoria-geral de Pessoas com Doenças Raras. O ministério, em nota, não fala se Adriana frequenta suas dependências e se exerce sua função conforme exigência legal.

sábado 16 de maio de 2020 | Edição do dia

Desde novembro de 2019, Adriana Haas Villas Bôas, filha do general Eduardo Villas Bôas, está lotada como assessora do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, na Coordenadoria-geral de Pessoas com Doenças Raras.

Assíduas nas redes sociais, nem a ministra nem a filha do general publicaram sobre a nomeação.

Segundo o Portal da Transparência, a filha do general – que também possui cargo no governo, como Assessor Especial do Gabinete de Segurança Institucional e, pela lei, deveria ser exonerada já que ocupa um novo – está categorizada em uma função DAS 101.4. O Salário bruto recebido por ela é de R$ 10.373,30. Ao ser questionado pela imprensa, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos informou que a servidora “reside em Brasília e exerce sua função adequadamente”.

Enquanto, segundo o IBGE, quase 12% dos brasileiros estão desempregados e outros milhões aguardam o recebimento do baixíssimo auxílio emergencial, os agregados do governo seguem fazendo a festa com o dinheiro público.

Os militares que têm cada vez mais espaço junto ao governo Bolsonaro, é defendido por sua horda com a alegação de que seriam honestos e contra a corrupção. Essa falácia cai por terra. Nessa semana, foi publicado pelo Correio Braziliense que 190 mil militares estavam recebendo o auxílio emergencial arrancado dos governos e foram obrigados a devolver. Esses são só alguns dos exemplos de corrupção por parte dos militares; a lista é extensa também no obscuro período da Ditadura Militar. Mas também não são os primeiros a terem cargos dos quais recebem salários altíssimos, mas nunca ocuparam. É de amplo conhecimento que a familícia Bolsonaro emprega milicianos e seus parentes muito antes de ser presidente.

É urgente gritar fora Bolsonaro, Mourão e militares e impor uma constituinte livre e soberana para o povo decidir o que deve ser feito em meio à crise sanitária e econômica e como utilizar o dinheiro público que desde sempre não serve à população, mas para sustentar os privilégios de muitos políticos.




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