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DIA INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES | Faísca e MRT convocam 1º de Maio

sexta-feira 29 de abril de 2016 | Edição do dia
Convocação 1° de Maio - YouTube

Na última semana vimos um verdadeiro show de horrores com a votação do impeachment na câmara dos deputados. Os deputados mais reacionários, ex-base aliada do PT, dedicaram seu voto pelo golpe à família, a Deus, à polícia, às Forças Armadas e inclusive a torturadores da ditadura.

O PT abriu espaço para esta direita, assumindo os métodos corruptos de governo dos capitalistas, aplicando ajustes e imobilizando a luta dos trabalhadores e da juventude.

É urgente radicalizar a luta contra o golpe da direita e os ajustes de todos os governos. Com greves, paralisações, cortes de rua, é preciso que a classe trabalhadora e a juventude enfrentem a direita com seus métodos.

Chamamos a conformar um bloco combativo e independente do PT nesta manifestação, que componha o ato com o objetivo de não somente manifestar-se contra o golpe, mas que exija das direções ali presentes um plano de luta efetivo, que seja organizado a partir de assembleias nos locais de trabalho e estudo. Nós viemos travando essa batalha e votando essa política de lutar contra o impeachment e os ataques dos governos em assembleias, como foi no Sintusp, na UERJ, na Unicamp, nos cursos de Letras e educação da USP e outras.

Um bloco que vai dizer que o 1 de maio não pode ser um dia festivo, mas que deve preparar este plano de luta. As direções do ato estão dizendo que este dia será uma “Assembléia Popular da Classe Trabalhadora”, sem que estejam mobilizando nos locais de trabalho para algo que tenha este caráter. Basta de discursos. Uma assembleia deste tipo deveria ser convocada com mandatos das assembleias de cada categoria, o que não foi. Neste caso, o mínimo que se deve fazer é que no 1 de maio se abra a palavra para todos os setores em luta contra o golpe, e a todas as lutas em curso no país, em especial a do Rio de Janeiro e setores que resistem aos ajustes, para debater a estratégia para vencer, rompendo com as ilusões nas negociatas que as direções burocráticas tem colocado até agora.

Uma parte das organizações que se reivindicam de esquerda, como o PSTU e correntes internas do PSOL, veio se negando a se posicionar contra o impeachment e depois da votação na Câmara escandalosamente organizam um 1 de maio que não se posiciona contra este golpe reacionário. Querem surfar na onda da direita cavando a própria cova e querendo levar junto os trabalhadoras e a juventude.

O Espaço Unidade de Ação e os sindicatos da Conlutas devem rever sua política para batalhar por uma saída independente para a crise junto às bases dos sindicatos da CUT.

Por isso, chamamos todos e todas a um primeiro de maio contra o golpe. Venha participar do bloco da juventude Faísca e do MRT no ato convocado pela CUT, MTST, PSOL e Frente Povo Sem Medo, pra exigir que as centrais rompam sua paralisia e iniciem um plano de luta concreto e uma greve geral já, contra o golpe e os ataques.




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