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Intifada das Universidades | Estudantes da USP iniciam Acampamento em defesa da Palestina

Com inspiração no movimento estudantil dos Estados Unidos e de diversos países do mundo que se levantam em acampamento em suas universidades para defender o povo palestino e enfrentando repressão, tem início nesta terça-feira (7/5) um Acampamento na maior universidade do país, na USP. A ação foi organizada pelo Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino da USP, junto a trabalhadores a partir do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), com apoio de dezenas de organizações de dentro e fora da universidade. Chamamos a fortalecer essa iniciativa e a construir uma forte jornada de mobilizações nos próximos dias, a serviço de denunciar o genocídio em curso na Palestina pelo Estado sionista de Israel.

terça-feira 7 de maio | Edição do dia

Com apoio de mais de 40 entidades, trata-se de uma iniciativa coordenada pelo Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino da USP, composto por diversas organizações, que lutam pelo fim do genocídio na Palestina, pelo fim dos convênios da USP com Israel e por nenhuma perseguição aos que lutam pelo povo palestino, como a Reitoria faz com processos administrativos. A iniciativa denuncia também a repressão de que é alvo o movimento estudantil dos Estados Unidos e de vários países, como na França.

O Acampamento também rechaça que a USP colabore com instituições que atuam a serviço do massacre na Palestina, como universidades que produzem conhecimento e tecnologia para o genocídio, quando o massacre já conta com mais de 34 mil mortos, sendo a maioria mulheres e crianças. São convênios milionários que favorecem o sionismo. Nesta semana, também ocorrerá a Congregação da FFLCH, em que se buscará que se paute a ruptura do convênio da FFLCH com a Universidade de Haifa.

A ação se dá em um momento em que Israel inicia uma nova ofensiva contra o Rafah, ao sul da Faixa de Gaza e para onde foram deslocados quase 1 milhão de refugiados desde Outubro, aprofundando a catástrofe em curso. A luta da juventude em aliança com os trabalhadores e povos oprimidos do mundo pode parar esse massacre e enfrentar o Estado sionista de Israel. A Intifada das Universidades, como tem sido chamado esse levante do movimento estudantil que se iniciou nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo, como França, Inglaterra, Espanha, Japão e mais, mostra o caminho. Estudantes também lutam pela ruptura das relações entre Brasil e Israel.

Nós do Esquerda Diário e da Faísca Revolucionária somos parte do Comitê em solidariedade ao povo palestino, estamos impulsionando, construindo e prestando toda solidariedade ao Acampamento. A solidariedade internacionalista com o povo palestino pelo movimento estudantil é um grande exemplo anti-imperialista neste momento, quando Tarcísio de Freitas é um representante do sionismo no estado de São Paulo e Lula mantém as relações com Israel de pé, tendo recentemente comprado blindados de companhia israelense.

Chamamos a fortalecer essa iniciativa e a construir uma forte jornada de mobilizações nos próximos dias, que ocupe a universidade solidariedade ao povo palestino.




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