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Crime contra a humanidade | Estado de Israel usa armas químicas contra civis palestinos

Vídeos e denúncias vêm à tona desde ontem do uso de Fósforo Branco pelas forças de segurança israelenses, um agente químico banido internacionalmente, mirando em populações civis na região de Al Karama, no norte de Gaza

terça-feira 10 de outubro de 2023 | Edição do dia

Munições de fósforo branco não seriam novidade para o estado israelense, que inclusive já admitiu seu uso desde sua invasão do Líbano em 2006 e depois em sua campanha de extermínio em Gaza em 2008-2009.

O químico age como agente incendiário, podendo grudar em roupas e na pele, causando queimaduras graves, que penetram até os ossos, além de emitir fumaça tóxica. Por esse motivo, seu uso contra populações civis é reconhecido internacionalmente como um crime de guerra, banido pelas Nações Unidas desde 1980.

Nesta segunda-feira, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse: "Ordenei um cerco completo à Faixa de Gaza. Não haverá eletricidade, nem comida, nem combustível, tudo está fechado. Estamos lutando contra animais humanos e agimos de acordo", anunciando previamente uma escalada. em ataques contra a Faixa de Gaza por parte do Estado de Israel.

As declarações do Ministro da Defesa, que se somam às anteriores de Netanyahu, trazem a marca do “castigo coletivo” que é permanentemente utilizado por Israel como parte da sua política colonial sobre a população palestina. “A ocupação intensificou a sua agressão contra o nosso povo ao lançar centenas de ataques aéreos consecutivos nas últimas horas em todas as províncias de Gaza”, disse o porta-voz do Ministério do Interior e da Segurança Nacional de Gaza, Iyad al Buzm.

Buzm indicou que a maioria dos alvos dos ataques são “torres residenciais, edifícios e instalações civis, bem como mesquitas”, que causaram um grande número de vítimas, “a maioria delas mulheres e crianças”.

Nesta situação não somos neutros: Estamos do lado da resistência do povo palestino, sem partilhar a estratégia e os métodos do Hamas. Defendemos o direito à autodeterminação nacional do povo palestino e lutamos por uma Palestina da classe trabalhadora e socialista na qual árabes e judeus coexistam em paz.




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