terça-feira 18 de outubro de 2016 | Edição do dia
Desatando nós
dia a dia
sob as linhas
que nos tentam amarrar
Emergindo cansadas
respirar aflito
por entre tentativas
de não sufocar
Desbravar doído
nós conduz em frente
resistindo oco
silenciando o grito
As mãos suadas
O peito, a guerra
caminha, Ele
impondo descansar
A força vibra
de fio em fio
estica
De ferida em ferida
entorta
cada passo suporta
o peso de não mais calar
A corda que faz o vão
carrega a cicatriz
A fibra que faz a voz
se nega a estancar
Vibram tantas as bocas
crescem um outro olhar:
De novo, um novo nó
Sempre em luta
Desatamos, nós