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AFASTAMENTO DE CUNHA PELO STF | Diana Assunção, do MRT, opina sobre o afastamento de Cunha

A diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e dirigente do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT), Diana Assunção, dá sua opinião sobre o afastamento provisório de Eduardo Cunha de seu mandato de deputado, feito por liminar do STF na manhã dessa quinta-feira, 5.

Diana AssunçãoSão Paulo | @dianaassuncaoED

quinta-feira 5 de maio de 2016 | Edição do dia

A queda de Cunha foi motivo de enorme expectativa de milhões em todo o país. Como chefe da máfia reacionária da Câmara dominada pelo que existe de mais reacionário no país, das bancadas do boi, da bíblia e da bala, que comandaram o golpe institucional reacionário, homofóbico e machista declarado, se concentrava nele, como um símbolo, o ódio contra a opressão, a corrupção e os ataques que esta corja de parlamentares gera.

Mas não nos enganemos, trata-se somente de um chefe, que deve ter seu afastamento confirmado pelo plenário do STF esta tarde, que deixa não somente com Waldir Maranhão (PP) que assume a presidência da Câmara, também investigado por corrupção e tão reacionário como Cunha, mas toda a tropa de deputados golpistas que estão sedentos de ataques duros num provável governo golpista de Temer.

Mais do que expressão de uma “neutralidade” do judiciário que deva gerar expectativa de que possa promover uma “limpeza” da política do país, trata-se de uma medida para limpar a sujeira do golpe institucional, que foi criticado em todo o país e tentar que o provável governo Temer não carregue o peso de um Cunha e o judiciário como avalista desse execrável.

Seguimos dizendo que não vai ser pelas mãos do judiciário ou do parlamento que teremos atendido os anseios dos trabalhadores e da juventude de acabar com a corrupção e com os ajustes. A batalha contra o golpe segue vigente, com Cunha ou sem Cunha, e nossa força pra isso se encontra em cada ocupação de escola, na força que essa juventude também está mostrando nas universidades, dos trabalhadores em cada greve e das mulheres que foram em todo o país a linha de frente da luta contra este famigerado Cunha.




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