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PERSEGUIÇÃO | Bancada evangélica quer que novo ministro do MEC demita pessoas de esquerda da área de Educação

A nomeação Ribeiro por Bolsonaro tem o intuito claro satisfazer a sua base de extrema-direita apoiadora do governo, além de atender os anseios da base evangélica reacionária que espera um novo ministro "terrivelmente cristão". E Milton Ribeiro parece atender a essas expectativas, como já vem dando demonstrações com suas declarações absurdamente moralistas de criminalização da sexualidade da juventude, como também a chocante declaração que deu em apoio à violência como forma de “educar” crianças.

quarta-feira 15 de julho de 2020 | Edição do dia

Os próximos passos do ministérios visam demissão de pessoas de esquerda dentro do MEC, segundo informações divulgadas pela CNN Brasil. Essa ação que é pressionada pela bancada evangélica visa avançar com o projeto reacionário de país, que tem sua maior expressão no próprio Bolsonaro, com suas diversas falas sobre perseguir e deportar seus opositores.

As possíveis demissões, que estão previstas para ocorrerem nos próximos trinta dias, tem nomes como Antonio Vogel, secretário executivo que integrou a gestão Haddad em São Paulo e a secretária de Educação Básica, e também Ilona Becskeházy, especialista da área.

Ribeiro tem o currículo perfeito para um governo reacionário como de Bolsonaro e Mourão, como se não bastasse ser militar da reserva do Exército e defender a privatização da educação, ainda é pastor da igreja presbiteriana, mostrando que a linha ideológica conservadora e ultra reacionária que seguirá predominando o MEC.

Frente a isso, é urgente construir uma força contra Bolsonaro, que cada vez mais avança com sua política contra os trabalhadores com os avanços das suas MPs que precarizam a vida dos trabalhadores e favorece o lucro dos lucros do empresários, enquanto o números de mortes por covid-19 aumentam no país chegando a mais de 70 mil.

Por isso, é necessário levantar uma saída dos trabalhadores, indo contra qualquer política de conciliação de classe como fez o PT, com seus governadores apoiando algumas das medidas do governo Bolsonaro, como Fátima Bezerra recentemente ao dizer que "governo federal tem compromisso com a população.

Nesse sentido, é preciso lutar por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana que não somente mude os jogadores (como querem alguns setores da esquerda e do PT), mas também mude as regras desse jogo feito para os capitalistas sempre ganharem. Uma nova constituinte para que o povo possa decidir os rumos do país, defendendo Fora Bolsonaro e Mourão, sem nenhuma confiança no STF e no Congresso que não estão do lado dos trabalhadores e do povo pobre.




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