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Violência nas escolas | Ataque em escola de São Paulo é resultado da precarização e da ideologia disseminada pela extrema-direita

Infelizmente assistimos a mais um episódio de violência nas escolas que resultou na morte de uma aluna e outros três feridos. Viemos mostrando como essas tragédias são resultado de uma política de precarização da educação pública e da ideologia racista, misógina e homofóbica propagada pela extrema-direita. Nós do Esquerda Diário nos solidarizamos com as famílias, professores, amigos e toda a comunidade escolar.

terça-feira 24 de outubro de 2023 | Edição do dia

Na manhã desta segunda-feira (23) soubemos de mais um triste episódio de violência nas escolas públicas. Uma aluna morreu e outros três ficaram feridos após um ataque a tiros de um dos alunos da Escola Estadual Sapopemba, na zona leste da cidade de São Paulo. O advogado do adolescente que atirou contra os colegas afirmou que o estudante sofria homofobia na escola.

Na semana passada também ocorreu o triste episódio onde um adolescente também foi morto brutalmente a facadas, e três ficaram feridas, em uma escola em Poços de Caldas, sul de Minas Gerais.

Como viemos tratando neste diário, e como o mostra a realidade com uma onda de violência sem precedentes nas escolas públicas pelo país, estes ataques são resultado de uma política de precarização da educação pública, tendo seu expoente máximo a aplicação do Novo Ensino Médio, e do discurso reacionário propagado pela extrema-direita racista, misógina, homofóbica que não à toa escolheu a educação como um de seus alvos principais com movimentos como o “Escola Sem Partido”.

Leia mais em: A escola pública sob ataque da extrema-direita e do neoliberalismo

O governo de São Paulo divulgou nota onde afirma que “...a prioridade é o atendimento às vítimas e apoio psicológico aos alunos, profissionais da educação e familiares". Recentemente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas do Republicanos, vetou o projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, que previa a contratação de psicólogos e assistentes sociais para as escolas públicas da rede estadual, o que demonstra uma demagogia sem limites do governador que está propondo cortar mais de 9 bilhões de reais de orçamento da educação em São Paulo.

Neste sentido é fundamental a auto-organização em cada escola, apenas através da mobilização de professores, estudantes lado a lado com a comunidade escolar poderão arrancar medidas efetivas como a contratação de psicólogos, assistentes sociais, mais professores e combater a extrema-direita reacionária, como coloca a nota da Subsede da Apeoesp de Santo André:

“Estamos estarrecidos com a notícia do ataque ocorrido hoje em uma escola em Sapopemba, zona leste de São Paulo. Com um ataque a tiros uma estudante foi morta e outros estão feridos. Na semana passada um adolescente também foi morto brutalmente a facadas numa escola em Minas Gerais. Basta! Situações como essas são inaceitáveis, são fruto da precarização das nossas vidas e dos ataques ideológicos que a extrema direita vem fazendo nas escolas. O Estado é responsável! Os governos são responsáveis! E só vamos combater tudo isso com a luta dos professores, estudantes e comunidades escolares, uma luta unificada e não com polícias e mais armas que produzem mais violência à juventude. Nossa profunda solidariedade às famílias e nosso compromisso de seguir na luta!”




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