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Greve Operária | Todo apoio à greve dos trabalhadores da Toyota de Indaiatuba

quinta-feira 11 de abril | Edição do dia

Hoje, dia 10/04, em assemblea do segundo turno da fábrica da Toyota de Indaiatuba - SP, os trabalhadores votaram pela greve contra a patronal. A greve acontece no contexto do anúncio feito pelo vice-presidente Alckmin sobre o investimento de R$11 bilhões da Toyota na fábrica de Sorocaba e do anúncio feito no dia 05/03 pela empresa de fechamento da planta de Indaiatuba. Na última quarta-feira, dia 03/04,os trabalhadores já tinham feito uma paralisação contra a intransigência da empresa.

Como dissemos em nota anterior, a empresa prometeu garantir os 1500 empregos na planta ampliada de Sorocaba, com adicional e ajuda de custo. As propostas individuais de PDV de até 30 salários que a empresa recentemente entregou a cada trabalhador, por fora de qualquer negociação, mostra a mentira da promessa. Além disso, a dita fábrica de Sorocaba fica em outra base sindical em que o piso salarial é inferior ao da base em que se encontra a fábrica de Indaiatuba. Mesmo que leve os trabalhadores para Sorocaba, como patronal que é, a Toyota vai mandar embora os trabalhadores com salário maior depois de um curto período de tempo. Além disso, o acordo coletivo e as condições de trabalho são também bem piores em Sorocaba, o que deixa claro que o fechamento da fábrica de Indaiatuba está em função de permitir que a Toyota explore mais os seus trabalhadores e aumente a precarização

Saiba mais: Por uma forte luta contra o fechamento da Toyota de Indaiatuba

Flávia Telles, conselheira da APEOESP Campinas pela oposição declarou "O fechamento da Toyota é um grande ataque e é parte dos ataques para precarizar a vida dos trabalhadores, que estamos vendo se aprofundar com a reforma trabalhista que foi aprovada pelo Temer, aprofundada com Bolsonaro e que se mantém no governo Lula-Alckmin. Querem precarizar as condições de trabalho ainda mais, e a empresa faz suas promessas, mas na prática significará demissões para os trabalhadores. É preciso que todos os sindicatos assumam essa luta como uma luta sua, nós professores estaremos em cada batalha dos trabalhadores da Toyota contra os patrões e os ataques".

É preciso organizar uma forte campanha de solidariedade e luta contra o fechamento da fábrica. As centrais sindicais, em particular as da região, mas não só, precisam convocar uma luta unitária pela manutenção da fábrica, assim como o conjunto dos movimentos sociais, sindicatos, oposições sindicais, movimento estudantil e organizações de esquerda precisam encampar essa batalha. Desde já, nós do Esquerda Diário e do MRT nos colocamos nosso diário e nossas forças à disposição para ajudar na luta.




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