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LGBTFOBIA NA RÚSSIA | Guia de sobrevivência às LGBTs na Rússia é publicado pela FARE

quinta-feira 30 de novembro de 2017 | Edição do dia

A comunidade LGBT+ deverá tomar precauções ao se deslocar à Rússia para ver o torneio Mundial, de acordo com uma reportagem publicada pelo diário The Guardian. Após a publicação, a FARE (Futebol contra o Racismo na Europa) publicou um guia às pessoas que desejam viajar ao país.

O manual contém instruções detalhando algumas leis na Rússia sobre a questão LGBT: "Ser gay não é crime, mas há uma lei contra a promoção da homossexualidade para menores. Os assuntos relacionados a essa questão não fazem parte da política do Estado. Os gays na Rússia têm um lugar, que está escondido e debaixo da terra", disse Piara Powar. A FARE estuda a possibilidade de introduzir a bandeira arco-íris nos estádios.

De acordo com o diretor executivo da FARE, pessoas negras, LGBTs e minorias étnicas devem ter cuidado com algumas ações: "O guia aconselha homossexuais a serem cautelosos em qualquer lugar onde a comunidade não é bem-vinda. A mesma mensagem é dirigida a negros e minorias. Se os adeptos a homossexualidade passearem pela rua de mão dada deverão enfrentar os perigos desta ação. Depende da cidade e da hora do dia".

Os LGBTs, no Brasil, são mortos a cada 25 horas. Não garantir que as crianças e adolescentes tenham conhecimento sobre homossexualidade nas escolas, como é planejado no projeto Escola Sem Partido, aumenta os problemas de aceitação da própria identidade das pessoas e invisibiliza a causa LGBT.

Esse efeito de regressão é catastrófico não apenas para a comunidade LGBT do Brasil, mas também para cada LGBT que sobrevive nos dias turbulentos em que vivemos no capitalismo.




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