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CRISE ECONOMICA | Desemprego continua aumentando e chega a 6,9% em junho

Após ser reconhecida pelo próprio governo, a crise da economia brasileira parece continuar se aprofundando, se expressando na crescente quantidade de trabalhadores desempregados nas principais áreas metropolitanas como Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

sexta-feira 24 de julho de 2015 | 00:05

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o desemprego no Brasil atingiu 6,9% aumentando pelo sexto mês consecutivo, superando os 6,7% de maio de 2015. Se comparado com junho de 2014 a diferença é mais expressiva, pois o desemprego atingia 4,8% nesse período do ano passado. Se continuar a mesma tendência, a taxa de desemprego superará o percentual atingido em 2010 que foi de 7%. Cabe destacar que a Pesquisa Mensal de Emprego é feita em base aos dados das pessoas que buscam emprego. Os que desistiram de procurar ou se dedicaram a atividades do chamado setor informal não são considerados na pesquisa.

Como é de se esperar no Brasil, a crise vai não vai parar na conta dos empresários, mas na dos trabalhadores. No último período diversos ataques tem sido orquestrados contra os direitos dos trabalhadores. Os 22,8 milhões de trabalhadores empregados formalmente nestas regiões metropolitanas devem enfrentar agora uma profunda precarização do trabalho com medidas como a PL 4330, entre outras. Supostamente voltado a combater o desemprego, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) é uma medida voltada, na verdade, para garantir os lucros dos empresários diminuindo em até 30% a parte paga pelas empresas nos salários em troca de redução de jornada e ajuda do Estado aos empresários.

O crescente desemprego é expressão da crise econômica internacional que desde 2013 começa aparecer seriamente na situação nacional. O governo da presidenta Dilma reconhece a situação de crise da economia brasileira e anunciou ainda mais cortes no orçamento público. O aumento da taxa de desemprego coincide com estes diversos cortes e medidas de austeridade impostas pelo governo para manter alto o lucro dos empresários.
EFE/Esquerda Diário




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