Desde a Unicamp, nos solidarizamos e prestamos total apoio a essa greve em curso, precisamos de cada vez mais respostas da classe trabalhadora, especialmente nesse momento de maior carestia de vida que se impõe a nós, em que vemos o aumento da fome, da inflação, do preço dos alimentos e dos combustíveis, consequências diretas do governo de Bolsonaro, Mourão e Paulo Guedes.

Tanto na Universidade quanto fora de seus muros, vemos o papel que a terceirização cumpre em dividir os trabalhadores e precarizar os seus trabalhos, por isso, batalhamos pela efetivação de todos os trabalhadores terceirizados sem necessidade de concurso público. Apesar de todas as divisões que tentam ser impostas, os trabalhadores efetivos da Replan estão apoiando a luta dos terceirizados, uma expressão de solidariedade de classe e que aponta que o caminho que devemos seguir é o de unidade da classe trabalhadora, juntamente ligada à juventude.

É esta força capaz de lutar contra os interesses privatizantes de Bolsonaro, Guedes e de todos os golpistas que querem desmantelar a Petrobrás e colocá-la a serviço dos lucros dos acionistas. A Petrobrás deve ser 100% estatal, gerida pelos trabalhadores e controlada pela população para que possa servir de fato aos nossos interesses e para que haja redução imediata dos preços dos combustíveis.

Por isso, estamos chamando todos os sindicatos, entidades e o movimento estudantil a se somarem e levarem solidariedade a essa luta. Desde o CACH, Centro Acadêmico de Ciências Humanas, levamos nosso apoio pela chapa Caos à Luta e assim seguiremos durante a greve, pois como dizem os próprios trabalhadores, sem eles nada na Refinaria funciona!