Imagem: Carlos Latuff

É como se, em 11 anos, o País tivesse eliminado toda a população de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Desse total, 333 mil (53%) eram jovens e adolescentes com idade entre 15 e 29 anos; 50 mil, mulheres; e cerca de 2 mil eram índios. Em 70% destes casos, o crime foi cometido com arma de fogo.

Pode te interessar: Bolsonaro debocha da fome e chama de “idiota” quem diz que “tem que comprar feijão”

Enquanto isso, Bolsonaro prefere que as pessoas comprem fuzis em vez de feijão, em um contexto de alta inflação, fome, desemprego e carestia de vida, numa situação cada vez caótica e desesperadora para a classe trabalhadora e o povo pobre, em especial a população negra. Segundo o Atlas da Violência, os negros tem mais que o dobro de chance de ser assassinado no Brasil.

Veja também: Negro tem mais que o dobro de chance de ser assassinado no Brasil, aponta Atlas da Violência

Além disso, o mapa da violência revela que entre 2018 e 2019 dobrou os assassinatos de indígenas. Os crimes ocorrem especialmente em cidades em que existem terras indígenas, são 20,4 indígenas assassinados a cada 100 mil. Em municípios sem terras indígenas são 7,7 assassinados por 100 mil por ano.

Veja mais: Atlas da violência aponta aumento de 21,6% em assassinatos de indígenas

Bolsonaro fomenta o porte de fuzis por guardas civis, com o apoio do STF golpista