(Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo declara a vítima – que não teve revelada a identidade por questão de segurança: "Após ser empurrada, caí no chão e fui chutada. Lembro bem. Ele me empurrou e gritou: ’Aqui não é lugar de viado!", relata a jovem de 23 anos.

Ele estava responsável pela proteção do perímetro do trio elétrico, onde estava o cantor e as agressões teriam sucedido após ela ter reclamado com o segurança sobre um empurrão dado na prima.

O ataque a deixou com escoriações no joelho esquerdo, no queixo e na mão. A jovem disse que irá fazer o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. No sábado (27), ela fez um registro de ocorrência na delegacia de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio no qual o caso foi anotado como injúria e lesão corporal.

A vítima chegou ao evento por volta das 16h acompanhada da prima. Quatro horas depois, ocorreu a agressão quando o show já estava próximo do fim.

Ocorrido em 21 de Janeiro, sete dias antes do Dia da Visibilidade Trans, mostra ainda mais a realidade brasileira do país do transfeminicidio. Onde uma transexual vive em média apenas 35 anos e nesse tempo são consideradas doentes pelo estado. Somente esse ano é que o Conselho Federal de Psicologia pode despatologizar a identidade trans nas orientações médicas.

Também a nação que a cada 48 horas uma pessoa trans é assassinada e todos os dias vítimas da violência do estado pela polícia.

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Informações G1