Nesta terça-feira (3) forte mobilizações na Unicamp se somaram à onda de greves nos cursos da USP e no Metrô, CPTM e Sabesp em São Paulo. As pautas são pela contratação de professores para poder estudar na USP, contra a precarização da educação na Unicamp e contra as privatizações de Tarcísio (Republicanos). As assembleias massivas nas universidades votaram apoio e unificação com os trabalhadores dos transportes e da Sabesp que fizeram greve contra as privatizações.

Um professor de extrema direita da Unicamp, chamado Rafael Leão, levou uma faca e spray de pimenta para a aula, o que já é um fato inusitado que revela suas intenções. Alunos que passaram
nas salas de aula mobilizando para uma greve justa contra a precarização da educação e as privatizações de Tarcísio foram surpreendidos com as agressões desse professor que por sorte e ação rápida de estudantes e trabalhadores da universidade não acabou com um aluno esfaqueado. Todos os envolvidos foram levados para a delegacia e ouvidos, no entanto, os estudantes que foram vítima deste professor tiveram que assinar o mesmo termo circunstanciado que o agressor. O que demonstra como não se pode depositar um pingo de confiança nessa instituição reacionária e racista que é a polícia que acabou por criminalizar as vítimas. Também a reitoria da Unicamp equiparou as mobilizações com a agressão de Rafael Leão.

A unidade entre estudantes e trabalhadores, junto com o apoio da população é uma receita explosiva que pode superar as burocracias estudantis e sindicais e elevar o tom da luta de classes em todo o país contra as endireitadas do governo Lula/Alckmin. É preciso que a mobilização avance e vá até o final para arrancar com a força da luta a contratação de mais professores, assim como as cotas trans e para PcD’s e o bandejão aos finais de semana sem terceirização, além da demanda histórica da abertura do Paviarte, o Teatro do Instituto de Artes da Universidade. FORA RAFAEL LEÃO da Unicamp!

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