Foto: Iamspe

A ocupação dos leitos de UTI no principal hospital responsável pelo atendimento médico a saúde do funcionário público estadual mostra como a política de Doria é assassina. O retorno as atividades presenciais já teve um resultado catastrófico, com várias infecções e mortes nas escolas de São Paulo, como no caso da aluna de 13 anos em Campinas que faleceu devido a complicações da Covid-19.

O HSPE estar a beira do colapso é fruto dessa política, que desvaloriza a vida dos trabalhadores e os coloca em risco, nessa crise sanitária que acaba de atingir o recorde de mortes em São Paulo..

A reabertura das escolas em São Paulo já se mostrou completamente inviável e insegura desde o início. O aumento crescente no número de contaminados e de mortos por Covid-19 e a vacinação que ocorre muito lentamente no Brasil por si só já deveriam ser motivos o suficiente para que não ocorresse esse retorno. Soma-se a isso vários problemas que as escolas já enfrentavam, como falhas estruturais, falta de ventilação e obras inacabadas tornam a situação do retorno as aulas ainda mais inviável.

Essa realidade levou os professores da rede estadual a entrarem em greve contra esse retorno, exigindo que a comunidade escolar é quem deve decidir quando e e sob quais condições deverá ocorrer a volta as aulas presenciais, exigindo também a vacinação em massa da população.

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Abaixo reproduzimos a nota da Comissão Consultiva Mista do IAMSPE pela suspensão imediata das aulas presenciais: