Imagem: Reprodução / Folha de São Paulo

São quase 10 mil inquéritos abertos sobre mortes de crianças e adolescentes que tramitam nas delegacias de polícia do estado do Rio de Janeiro desde 2000, sem conclusão.

Entre os 9.542 casos de homicídios de pessoas de 0 a 17 anos cujas investigações ainda estão em aberto, 79,5% são crimes dolosos e 20,5% crimes culposos, entre eles assassinados pela própria polícia.

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    O levantamento da Defensoria Pública estadual foi feito para dar luz ao tema da lei conhecida como Lei Ágatha Félix, que prioriza a investigação de crimes cometidos contra crianças e adolescentes que tenham resultado em morte, enquanto o próprio assassino de Ágatha segue solto.

    Ágatha foi mais uma criança assassinada pela polícia assassina do Estado, vítima de uma bala perdida no Rio disparada pelo PM Rodrigo José de Matos Soares, que atirou em uma moto após confundir uma esquadria de alumínio com uma arma. O PM segue solto e sem julgamento após quase dois anos do assassinato da menina Ágatha.

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