Ontem começou a discussão da Lei Omnibus no Congresso argentino, parte do plano de ataques neoliberais de Milei. Desde então se iniciaram manifestações organizadas com as assembleias de bairro e organizações da esquerda argentina, questionando a burocracia sindical da esquerda peronista, que não convocou mais mobilizações desde o dia 24, mesmo com o avanço dos processos no congresso. Desde então os manifestantes vem se enfrentando diretamente com o protocolo repressivo da Ministra de Segurança Bullrich, com fortalecimento das polícias e que visava proibir qualquer forma de protestos. Hoje a discussão continuou e as mobilizações também, apesar da repressão que hoje se intensificou ainda mais, com uso de um novo gás lacrimogêneo que causa queimaduras e atingiu o deputado do PTS Alejandre Vilca ontem. Com a escalada da repressão e a continuidade da votação, é urgente que a CGT e a CTA, as duas principais centrais sindicais argentinas, convoquem uma paralisação nacional como parte de um plano de luta, para derrubar a Lei Omnibus, o Decreto Nacional Unificado e o próprio Milei.