(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A recepcionista disse a um paciente que aquele hospital não atendia pessoas com sintomas de Covid-19, e o paciente chamou a polícia, que exigiu que a recepcionista desse seus dados pessoais para o Boletim de Ocorrência.

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Usando de seus direitos, ela respondeu que a responsável era sua supervisora, que estava em um atendimento, e que não iria dar os dados. Perante a negativa, o PM a agrediu e levou a força para a delegacia, onde teve que assinar um Termo de Ocorrência e se comprometer a se apresentar ao Juizado Especial Criminal. Os PMs ainda jogaram spray de pimenta em funcionários do hospital que filmavam a agressão.

A recepcionista se disse humilhada e indignada com a violência, e afirmou que irá denunciar o PM para a Corregedoria.

Em nota, a PM afirmou hipocritamente que a conduta dos policiais foi correta e que não haviam "lesões corporais aparentes", em uma tentativa de esconder o ocorrido e de justificar a sua atuação, que em todos os locais serve unicamente para reprimir os trabalhadores e os negros.

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