O resultado é um sistema caótico e praticamente abandonado que atrapalha o trânsito e provoca acidentes na cidade, colocando a vida da população em risco. Sobre as licitações, vemos uma concorrência repleta de interrogações.

A conduta de uma das responsáveis pelo pregão da CET está sob investigação, empresas derrotadas recorreram à Justiça e colocaram o processo sob suspeita e até um cônsul europeu chegou a questionar a "lisura da licitação".

Os contratos, no valor de R$ 40,5 milhões por um período de um ano e com a possibilidade de prorrogação para mais um ano, acabaram nas mãos das mesmas empresas "amigas do Dória" que já prestaram o serviço e que, neste ano, atenderam pedidos do prefeito e fizeram doações à cidade, como a troca das placas e da sinalização que indicavam a velocidade máxima das pistas das marginais Pinheiros e Tietê, doadas pelas empresas vencedoras do "pregão".

Para que a vitória delas seja confirmada, porém, resta ainda assinar o contrato, e Dória parece não estar muito tensionado para isso. Enquanto isso, várias regiões relatam semáforos apagados. Será que Dória está esperando mais presentes dos empresários para realizar a assinatura?