As demandas imediatas da greve são o fim do sucateamento da Universidade Pública, o retorno das bolsas de PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e de PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) que haviam sido cortadas, juntamente dos cortes que o Cursinho Popular está sofrendo. Entrega o mais rápido possível do Restaurante Universitário – que está em reforma há quase dois anos – e reforma imediata de todos os blocos da Moradia Estudantil e garantia das bolsas de alimentação e aluguel, com contratação de assistente social.

Os estudantes compreendem que suas demandas só serão atendidas quando pressionarem a reitoria, diretoria e governos para que possa haver condições possíveis para que os setores mais precarizados dessa sociedade elitista, machista, racista e LGBTfóbica consigam estar dentro dos muros da universidade, que está baseada em uma estrutura de poder que dá 70% de voz para docentes, 15% para funcionários e 15% para estudantes – sem voz alguma para trabalhadoras e trabalhadores terceirizados.

Por isso, a Unesp de Araraquara se unifica com as lutas em âmbito nacional para construção efetiva e real da greve geral pela educação!