Nova tragédia, nova chacina. Desta vez na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, região metropolitana de Natal no Rio Grande do Norte. Segundo as informações divulgadas pela grande mídia e pela secretaria de segurança estadual se trataria de uma disputa entre o PCC e a facção local conhecida como Sindicato do RN.

Maior penitenciária do Rio Grande do Norte, Alcaçuz tem cerca de 1.150 presos em um espaço com capacidade total para 620. Repetindo a tragédia da superlotação e incentivo à formação e recrutamento de facções, para, na tragédia oferecer repressão.

O motim, segundo informações oficiais começou por volta das 16h30 e ainda não foi controlado pelas autoridades estaduais que anunciaram que só entrarão no presídio na manhã de amanhã. Com dezenas de informações circulando pela mídia desde a chacina em Manaus este evento estava previsto por analistas de segurança.

Segundo as informações divulgadas, os presos teriam invadido o pavilhão 1 e o 5. O pavilhão 5 é uma unidade separada e que faz parte do Complexo de Alcaçuz. Atuam no Rio Grande do Norte, além do Primeiro Comando da Capital (PCC), o Sindicato do do RN, rival do grupo paulista e mais próximo da Família do Norte e Comando Vermelho.

Em Alcaçuz, segundo fonte ouvida pelo jornal paulista Estado de São Paulo, os pavilhões 1,2,3 e 4 são dominados pelo Sindicato do Crime RN e o 5 encontra-se com presos com algum tipo de ligação o PCC. Ou seja, segundo esta informação parcial, se trataria de uma retaliação do PCC à chacina ocorrida no Amazonas.

Até o momento o presidente Temer ou o ministro de justiça Moraes ainda não se pronunciaram. A recorrência das chacinas, o conhecimento público e notório de que ocorrerão mostra como o governo está deixando a tragédia ocorrer. Possivelmente para oferecer repressão e mais encarceramento em massa como resposta a uma guerra que o Estado se não incentiva diretamente, deixa que ocorra.

Com informações da Agência Estado