“A direção dessa casa [ganhou] um reajuste retroativo a nove anos, com vencimentos de R$ 14 mil. Vivemos e trabalhamos em uma empresa de comunicação que não se comunica [com os funcionários]. Estamos mobilizados por direitos. Queremos respeito!”, disse um dos grevistas.

Os jornalistas da Rede Minas recebem R$ 2,3 mil e técnicos, R$ 1,3 mil. Não há reajuste ou recomposição dos vencimentos desde 2013. Há 7 anos sem reajuste, além do aumento salarial também como reposição da perda inflacionária desses últimos 7 anos eles também reivindicam a regularização da jornada de trabalho assim como aponta a lei de jornalistas e radialistas, compensações para exercer funções na Rádio Inconfidência, pagamento de vale transporte para quem pega dois ônibus.

Os trabalhadores denunciaram também que há um acúmulo de função promovido pela direção, que pretende que jornalistas da Rede Minas e da Rádio Inconfidência, que também é pública, produzam conteúdo para os dois veículos, sem quaisquer rearranjos ou bonificações pelo trabalho extra. Como a emissora terá mudanças, com novas atribuições , iniciativas multimídias, o que significaria mais trabalho com salários menores e defasados. Isso também tem indignado os trabalhadores.

O governo Zema anunciou reajuste de 10% , o que não seria suficiente para repor as perdas inflacionárias dos últimos 7 anos que não teve reajustes. A greve segue desde o dia 21/02.

Nós do Esquerda Diário prestamos total solidariedade à greve dos profissionais e colocamos nossas redes à disposição para dar vazão, amplificar e fortalecer essa luta.