Foto: Imagem: Luiz Silveira/Agência CNJ

São muitas as denúncias de condições insalubres e desumanas que os presos estão vivendo dentro das penitências. Em denuncia a organização Mães do Cárcere, divulgada pelo portal Publica, familiares relatam que os presos tem apenas “uma hora diariamente” de acesso à água, que é fornecida com mal cheiro e muitas vezes contaminada, sendo necessário coar para pode beber, além de não terem acesso a recipientes para armazenamento.

A calor intenso registrado na última semana se intensifica com as estrutura das penitenciais e a superlotação dos presídios. Além da privação da água, o fornecimento de comida é escasso, com relatos de presos comendo papel higiênico com creme dental para não passar fome. Quando há o fornecimento de comida ela chega estragada e com larvas.

Essa é a realidade absurda e desumana que está colocado para as pessoas em situação de cárcere, que em sua maioria são negros e pobres. O Brasil tem a terceira maior população carcerária do planeta, com cerca de 44% de presos que sequer foram condenados, sendo 70% sendo negros e cerca de 50% com menos de 30 anos.

Essa é a cara também da política do governo assassino de Tarcisio de Freitas, responsável pela maior chacina do estado de São Paulo no Guarujá, com a sua polícia assassina e que agora quer privatizar os serviços públicos que vão precarizar a vida da população, como quer privatizando a Sabesp e avançar na concessão das unidades socioeducativas de adolescentes em privação de liberdade à Parceria Público Privada (PPP).

Tarcísio de Freitas se apoia nos ataques a nível federal do governo Lula-Alckmin, como é com o arcabouço fiscal e e os investimentos do BNDES nas privatizações, garantindo o lucro do setor privado, como fez Lula, com parceria com o governo de direita de Eduardo Leite (PSDB) privatizando presídiono Rio Grande do Sul, que significa colocar o encarceramento em massa como uma ferramenta de repasse de dinheiro público ao setor privado.

A luta contra o governo Tarcísio e a política racista do governo federal deve ser respondida pelos setores da esquerda, com a classe trabalhadora junto aos movimentos sociais, com a defesa de um programa de combate ao racismo, levantando a necessidade da legalização de todas as drogas, libertação de todos detidos sem julgamento, direito a julgamento com juris populares com maioria negra e pobre, como a maioria dos presos do país.

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