Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Marília de Castro Neves Vieira, desembargadora do RJ, tentou explicar o brutal assassinato de Marielle Franco com uma postagem na época dizendo que a vereadora fazia parte de organização criminosa. A família da vítima e sua ex-companheira impetraram ação de calúnia, que se arrasta desde 2018, contra a magistrada.

Em março de 2021 completará 3 anos de um caso que deixou uma ferida aberta no regime do golpe institucional. O assassinato de Marielle Franco ainda não tem uma resposta. A cada dia que passa a morosidade da justiça burguesa para tratar de casos como o assassinato de Marielle, mas que não tarda em amparar ataques contra a classe trabalhadora, deixa mais evidente de que lado está essa instituição.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investiga a desembargadora em processo administrativo disciplinar, caso condenada sua sentença poderá ser afastamento temporário ou aposentadoria compulsória mantendo todos os privilégios da casta judiciária.