Com forte peso na capital e em diversas cidades do interior, os professores da rede estadual pararam suas escolas durante todo o dia 19 para mostrar que estão dispostos a dedicar suas energias em defesa do seu direito a uma aposentadoria, apesar do seu sindicato, a Apeosp, que tardou em convocar a paralisação. Uma categoria que vem tendo suas condições de trabalho anualmente sucateadas pelo governo repressivo de Alckmin (PSDB), que esse ano deixou milhares de professores, em especial os de contrato precário, sem aula, na rua. Isso graças ao fechamento de salas de aula que Alckmin vem implementando desde de 2015, quando sofreu uma derrota dos estudantes que ocuparam suas escolas.

Na capital, os professores se enfrentam diretamente com uma proposta de Reforma da Previdência do prefeito João Dória (PSDB), que quer aprofundar o projeto do ex-prefeito Haddad (PT) de privatização da previdência dos professores municipais e aumento absurdo da alíquota de contribuição previdenciária inclusive dos já aposentados. Em assembleia, os professores municipais decidiram que estarão em greve a partir do dia 8 de março, para barrar este ataque à aposentadoria.

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Esse dia de paralisação mostra que os professores de SP tem muita disposição para se enfrentar contra os ataques dos golpistas de São Paulo e do Planalto. É possível fortalecer essa luta e exigir que as centrais sindicais organizem uma forte greve geral no país contra a Reforma da Previdência, contra a intervenção federal no RJ e em defesa do povo decidir em quem votar.