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O planejamento escolar teve início na terça-feira passada e desde então são absurdos atrás de absurdos acontecendo. Iniciou com a afirmação irresponsável de Rossieli Soares, secretário da educação, de que é mais fácil contrair Covid em casa do que na escola e seguiu com toda a demagogia do governo que insiste em propagandear uma escola segura para impor o retorno presencial. No entanto, os anos de sucateamento da educação que seguiu na gestão Rossieli/Doria impedem essas supostas condições seguras e a dinâmica da pandemia escancara que, sem vacinação e testagem, o retorno é a continuidade de uma política genocida.

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Na cidade de Campinas os casos de contaminação por Covid estão explodindo em diversas escolas. Uma escola particular suspendeu as atividades presenciais após pelo menos 34 funcionários testarem positivo, e nas escolas estaduais Eduardo Barnabé, Paul Eugene Charboneau e Joaquim Ferreira Lima já há casos confirmados.

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O governo de São Paulo segue colocando as vidas de funcionários, professores, estudantes e seus familiares em risco sem nem chegar próximo de um plano seguro para o retorno. Portanto, quem deve decidir quando e como as aulas devem voltar é a comunidade escolar junto aos trabalhadores da saúde.

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