O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação, indicou o aumento de 0,95% neste mês. Com esse número de novembro, a acumulada chega a 10,74%, sendo que antes estava em 10,67%. A última vez que tivemos uma acumulada maior foi em 2003, com 11,02%.

A inflação é sentida por todos, mas o peso maior é no bolso do pobre. Alimentos básicos, como arroz, óleo, proteína animal e outros, estão ficando cada dia mais caros. Proporcionalmente, é o mais pobre que vê seus rendimentos corroídos mais rapidamente pelo aumento dos preços, enquanto para os ricos a proporção não é tão significativa assim.

As razões da alta dos preços são as mais variadas, e vão desde a política de preços da Petrobrás que aumenta o preço dos combustíveis, que Bolsonaro leva a frente, até a alta do dólar. Paulo Guedes e Bolsonaro atuam para favorecer grandes investidores estrangeiros e os grandes bancos, enquanto a população amarga na fome e na miséria.

Por isso nós do Esquerda Diário erguemos a campanha contra a alta dos preços para os mais pobres: por um reajuste salarial mensal igual à inflação!