Imagem: Rubens Cavallari/FolhaPress

Ao todo, o País tem 5.440.903 casos confirmados e 157.981 mortes desde o início da pandemia. Conforme balanço do Ministério da Saúde, 4.904.046 brasileiros estão recuperados da infecção e 377 649 seguem em acompanhamento.

Em São Paulo, estado com os maiores números absolutos de coronavírus, 1.098.207 pessoas já foram infectadas e 38.885 morreram. Do total de casos confirmados, 989.305 paulistas estão recuperados, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Já o Estado do Rio de Janeiro teve 79 mortes por covid-19 e 2.160 novos casos nas últimas 24 horas. Até agora, 20.292 pessoas morreram em função do novo coronavírus e 304.906 se contaminaram.

O Brasil continua como o terceiro país mais afetado pela pandemia, de acordo com contagem da Universidade Johns Hopkins, em número de infectados. Somente atrás dos EUA e da Índia, que ocupam a primeira e segunda posição, respectivamente. No entanto, em relação ao total de óbitos, o País é o segundo com mais registros.

Nem de longe, a situação é de “estabilidade”, uma vez que há subnotificação no número de infectados e mortos, além de que mais de 14% dos mortos por COVID no mundo são brasileiros.

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Além disso, já em setembro, estudos apontavam para uma nova onda de covid com a reabertura total da economia nas grandes cidades brasileiras, que já poderiam apontar estopim de uma segunda onda do coronavírus.

E, na semana passada, na Europa, os números de infectados pela Covid-19 já tinham subido exponencialmente, trazendo uma segunda onda da pandemia para o continente, que contabiliza mais de 10 mil infectados diariamente em muitos países.

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A realidade da reabertura e da crise econômica empurra a os trabalhadores a voltar cada vez mais ao trabalho, sendo que muitos já não tiveram direito à quarentena e, ninguém, à testagem massiva. Os donos empresários querem proteger e seus lucros, e a política negacionista de Bolsonaro, Mourão e os golpistas, incluindo os governadores, com negacionismo e ataques, estão a serviço deles, a custo do sangue dos mais vulneráveis, os negros e os mais pobres, pois são esses os setores que mais morrem no Brasil e no mundo.