Foto: Reprodução/ TV Globo

Durante a noite desta última segunda-feira, a criança de 3 anos recebeu um tiro, atingindo a parte de trás de sua cabeça. Vitor estava brincando em sua casa, na Rua Iara, localizada na comunidade Buraco Quente, do bairro São Matheus, no Rio de Janeiro. Segundo o depoimento de seu pai, Anderson, os parentes teriam ouvido um estrondo e quando foram ver o que estava acontecendo, perceberam que Vitor estava machucado.

O menino foi levado às pressas para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, e permanece em estado grave. O 21º Batalhão da Polícia Militar (São João de Meriti) e a imprensa insistem em dizer que não havia confronto algum entre policiais e traficantes no Buraco Quente no momento em que Vitor foi baleado, mas isso não tira a responsabilidade que a suposta guerra ao tráfico de drogas tem nas marcas deixas nas periferias e mortos, dia após dia. A suposta guerra às drogas e na verdade justificativa para a crescente militarização e matança legitimados pelo Estado, que tem interesses de controle social e político contra as massas negras, operárias e pobres no Brasil.

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